Nova Área de Proteção Ambiental para Angra dos Reis está para ser criada

28/02/2012 11:08

 

 

O prefeito Tuca Jordão participou nesta segunda-feira, dia 27, de uma reunião com o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, em que foi discutida a criação da Área de Proteção Ambiental Marinha da Baía da Ilha Grande, além do Comitê da Bacia da Ilha Grande. A reunião foi realizada na sede da Secretaria de Estado do Ambiente, no Rio de Janeiro.

 O Governo do Estado entregou a minuta do decreto que cria a nova APA marinha aos representantes dos municípios para que ela seja analisada. Os municípios poderão fazer alterações e propostas. Uma próxima reunião está marcada para o dia 29 de março, também no Rio de Janeiro. Além de Angra, Paraty e Mangaratiba são abrangidos pela unidade de conservação que poderá ser criada.

 Também participaram da reunião a presidente do Inea, Marilene Ramos, o secretário de Governo de Angra, Alexandre Tabet, o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Mário Sérgio da Glória Reis, e o vereador José Maria, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Angra dos Reis. Representantes da Prefeitura de Mangaratiba também estiveram presentes.

 De acordo com o subsecretário de Meio Ambiente, em Angra, o governo municipal e a sociedade civil vêm discutindo e analisando a criação da APA marinha, tendo em vista a preservação ambiental. Porém, o grande desafio é evitar que a nova unidade de conservação crie entraves para as atividades econômicas que são realizadas na Baía da Ilha Grande e geram emprego e renda para o município. As principais são a pesca, o turismo e a indústria naval e do petróleo.

 – Queremos uma gestão que seja sustentável. Não podemos congelar o município. As atividades econômicas precisam ser realizadas, mas precisamos proteger a nossa biodiversidade e nossas belezas naturais – resumiu Mário Reis.

 O subsecretário destaca que Angra já tem 80% de seu território abrangido por alguma unidade de conservação, seja federal ou estadual. Alguns exemplos são a APA de Tamoios, o Parque Nacional da Serra da Bocaina e o Parque Estadual da Ilha Grande. Portanto, a criação de mais uma unidade talvez não seja o único caminho para a gestão sustentável dos recursos naturais locais.

 – Em muitas dessas unidades que já existem, nós percebemos que há uma ineficiência de gestão. Tem que ser feito algo para o ordenamento, mas a criação de mais uma unidade será a melhor solução? – Indaga. – Os municípios estão se reunindo para discutir as propostas sobre o que deve ser feito – complementa Mário Reis.

Havendo um consenso entre o estado e os municípios sobre a minuta, o decreto de criação da APA Marinha da Baía da Ilha Grande será definido. Uma vez criada, em um prazo de dois anos será elaborado o plano de manejo, que irá determinar como a nova unidade de conservação irá funcionar.

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